SUV reestilizado, entretanto, pode demorar para chegar
Por Thomas Tironi | Motor1
Apresentado no meio do ano passado durante o Salão de Pequim, a reetilização de meia vida do SUV Haval H6 começa a dar suas caras no Brasil. O novo desenho do carro mais vendido da GWM no país foi registrado no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI). Entretanto, sua chegada ao país deve demorar para acontecer.
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| Haval H6 |
A reestilização focou principalmente nas partes móveis do SUV, com mudanças pensadas para refletir a mais recente linguagem visual da marca. As alterações são concentradas especialmente na dianteira, com destaque para a amplitude da grade, que ocupa quase toda a largura do carro. Há ainda para-choque revisado e faróis redesenhados com 54 lâmpadas de LED, cujo alcance é de até 190 metros.
Na lateral, as mudanças são mais discretas, com rodas redesenhadas de acordo com cada versão e ausência do aplique plástico que ficava logo abaixo dos retrovisores. Na traseira, a principal mudança diz respeito às lanternas.
As peças abandonam o arranjo interligado, que chamava bastante atenção à noite, e passam a ser separadas. Com isso, a grafia "HAVAL" ganha ainda mais destaque no conjunto. Por fim, a tampa do porta-malas também foi redesenhada.
A parte interna também sofreu alterações, ganhando novo painel e console sem botões. A alavanca de marchas passou para a coluna de direção, enquanto a multimídia agora passa a contar com 14,6'' polegadas no lugar da antiga unidade de 12,6'', concentrando ainda os comandos do ar-condicionado e com novo sistema de inteligência artificial que é comandada por assistente de voz.
Versão nacional mantém visual atual
Ainda em abril de 2023, a GWM falou que não reestilizaria o Haval H6 por 4 anos. Isso colocaria a possível chegada do SUV renovado para 2027. A marca também prometia o início das operações da fábrica de Iracemápolis (SP) para 2024, o que não aconteceu.De lá pra cá, além da produção não ter começado, a GWM mudou os planos iniciais e fará primeiro a nacionalização do Haval H6, não da picape híbrida Poer. O SUV se tornou seu modelo mais vendido e encontrou um aumento de impostos para atrapalhar a vida e justificar essa mudança. Por enquanto, a promessa é que a produção comece realmente em maio de 2025, ou um ano atrasado, e a marca já prepara a homologação de fornecedores para chegar aos 60% de nacionalização e exportar.
A produção será concentrada na fábrica que a GWM está construindo no interior de São Paulo. Além do Haval H6 nacional, que manterá o visual atual seguindo a estratégia da marca de evitar atualizações frequentes para evitar a desvalorização, a fabricante também pretende adaptar seu motor 1.5 turbo para o sistema flex, tanto na versão híbrida quanto na híbrida plug-in.
A GWM será responsável por toda a estruturação do veículo, com chapas importadas da China, e aproveitará a moderna cabine de pintura já instalada na fábrica pela Mercedes-Benz, quando ainda era proprietária da planta.


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